Jornaleiros versus estádios novos
Hoje o jornal “O Estado de São Paulo” notíciou que um banco privado,acredito que seja o Itaú por sua proximidade com o futebol,ofereceu o valor de R$ 300 milhões pelos direitos de batismo do nome da Arena do Corinthians.Uma notícia espetacular para o futebol brasileiro,se assinado o contrato,novas empresas irão batizar outros estádios como a nova Arena Palestra Itália,Arena da Baixada,Beira Rio e até o velho Morumbi.
A cultura do naming rights já existe na Europa e nos Estados Unidos desde a década de 80,a maioria das equipes da NBA e NFL,as duas ligas que mais movimentam dinheiro nos EUA tem quase todas suas arenas batizadas com nome de empresas o que aumenta consideravelmente as rendas dos clubes,permitindo pagar salários astronômicos a estrelas de primeira grandeza e realizar investimentos no patrimônio,no caso das arenas garantindo conforto,segurança,serviços de primeira qualidade e espetaculos ao torcedor.
Hoje não li,nem ouvi nenhum jornalista repercutir a notícia,uma questão relevante que envolve diretamente o torcedor que poderá ver seu clube mais forte e ter condições satisfatórias para se assistir uma partida de futeb0l pois logicamente nenhuma empresa investirá milhões em estádios meia-boca sem condições de mostrar de forma adequada a marca do investidor.
Nossos jornaleiros só enxergam o lado ruim das construções dos estádios no Brasil,quando temos notícias interessantes como a publicada pelo Estadão simplesmente não se toca no assunto,agora se na Arena do Corinthians um tijolo for assentado fora do padrão vira notícia na primeira página de jornais,portais de internet e programas de televisão ou rádio parecem abutres esperando o lixo ser despejado.
Ultimamente além da Arena do Corinthians nossos jornaleiros resolveram atacar o Maracanã e sua remodelação,muitos acham que estádio não deveria ser alterado por questão de tradição.Como podem ser tão medíocres?O estádio foi fundado na década de 50 estava totalmente defasado sem conforto,segurança e fora dos padrões de arquitetura atuais.Fez muito bem a FIFA em pedir modificações no estádio,o torcedor será o principal beneficiado e esquecerá qualquer questão relacionada a tradição,esse argumento somente servirá para jornaleiro que não frequenta estádio e aqueles donos da verdade de sempre…
Não dúvido que quando as empresas começarem a despejar dinheiro na exploração dos nomes do estádios.nossos jornaleiros comecem a criticar o ato,afinal na mentalidade reduzida deles qualquer benefício obtido por clubes e melhorias ao torcedor é um crime,tudo deve ser ruim senão perde-se a graça como criticar se tudo funciona corretamente?
Que o name-rights da Arena do Corinthians seja o início de uma era de estádios de primeira e clubes ricos no Brasil,é isso que o torcedor quer e merece.
Você não ouviu? Então não assistiu a ESPN.
Pois eu já ouvi. E o papo é:
“O nome que já pegou é Itaquerão”. “No Brasil não há essa cultura de naming”.
E a descrença eu ouvi no Sportcenter, e no Mauro Cesar Pereira.
Então não leve a sério são jornaleiros de primeiro nível… são legais por que graças a eles esse blog existe…
Abraço
Gustavo: A maioria da imprensa esportiva do Brasil é o que existe de pior no mundo.
É inacreditável que “profissionais” que vivem do esporte façam TANTO contra o esporte, no caso o futebol.
O nome ” itaquerão” é claramente depreciativo.
Se a imprensa não divulgar a denominação correta do estádio, nada valerá o investimento.
A Globo, parece que está mudando a diretriz e já está denominando corretamente, pelo menos na F1. Já estão chamando de Red Bull a equipe que chamavam de RBR.
No caso da Espn eles chamam todos os ginasios da NBA e todos os estadios da Europa pelo naming rights em suas transmissões.
E a maioria das empresas citadas por eles, tem relações comerciais aqui no Brasil. Ou seja, fica claro que trata-se de uma exceção em relação ao Estadio do Corinthians cujo unico objetivo é atrapalhar o clube.
Essa questão do nome do estádio tem que ser tratada com muito cuidado pelo marketing do timão.
Nesse caso o tempo joga contra e a favor.
Se deixarem passar muito tempo, os apelidos pegam e as propostas de naming fatalmente vão diminuir. Se negociarem agora, correm o risco de perder dinheiro para propostas melhores que virão naturalmente a medida que o estádio sobe e se torna realidade.
Sobre essa questão do Maracanã, também acho um absurdo os caras criticarem o fato de modernizarem. Esses jornaleiros criticam dizendo que o torcedor é tratado como gado (e é mesmo), mas dai criticam quando resolvem melhorar pois acham que estão “elitizando” o futebol? Vai entender…
Eles usam os ingleses como exemplo de organização de eventos esportivos (como a puxação de saco de uma matéria da ESPN sobre as olimpíadas a alguns dias atrás), mas se esquecem que esses mesmos ingleses DEMOLIRAM o estádio de Wembley em 2003 para dar espaço a uma arena mais moderna.
Quantos reclamaram disso na Inglaterra? Tenho certeza de que ninguém.
Só que aqui no Brasil tomo mundo acha que tem o direito de dar pitaco. Até quem não tem a mínima idéia do que está falando.
Não só demoliram com se chama “Emirates”, kkkkkkkkkkkk
Com esta idiotice, na minha opinião, tombaram o Pacaembú e vai virar um elefante
branco, sem poder ser modernizado, não pode ter shows por causa do barulho, etc.,
com um custo gigantesco de manutenção pago pela prefeitura.
Luiz, o Emirates Stadium é o estádio do Arsenal.
O Wembley Stadium continua com o mesmo nome de sempre, sem a cessão de naming rights para nenhuma empresa.
João: Obrigado pela correção. Desculpem-me. Grato.
Tudo isso porque a exclusão do Panetone cor-de-rosa da Copa 2014 e a subsequente indicação do futuro estádio do Timão, em SP, ainda está causando estragos mentais nessa ala repugnante da mídia esportiva. Mas é bom ver as máscaras caírem, é mutio bom perceber o quanto o clube do povo incomoda esses falsos-comunicadores, comprometidos com a mediocridade, com a mentira, com o preconceito e castigados pelo desprezo da Fiel .